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terça-feira, 1 de janeiro de 2008

robos do japão.



Robôs de estimação
Os robôs se tornam companhia para os idosos, pois reduzem o estresse e os deixam mais felizes.

Cãozinho Aibo
Dia de sol em uma casa de repouso na cidade japonesa de Yokohama. Um grupo de velhinhos se diverte a valer com brincadeiras. Mas, em vez de parentes, amigos ou enfermeiros, eles brincam com o cãozinho Aibo, um robô fabricado pela empresa de eletroeletrônicos Sony. Essa cena, que parece saída de um filme futurista, pode se tornar cada vez mais comum no arquipélago.
Para ter uma idéia, das 51 empresas de robótica do país, 26 estão investindo na produção de robôs capazes de fazer companhia aos idosos. De acordo com o jornal japonês Nikkei Business, trata-se de um inédito e promissor mercado de investimento. Na casa de repouso de Yokohama, por exemplo, Aibo fez sucesso entre os velhinhos. A maioria sorria sem parar, e outros ficaram surpresos com a tecnologia do cãozinho. A visita do robô ao asilo foi organizada pela Sony e pela Namco, parceiras na elaboração e fabricação de equipamentos para a reabilitação e o entretenimento dos idosos. As empresas buscam adicionar novos recursos aos robôs para uso terapêutico e desenvolver modelos especiais que sirvam de companhia aos pacientes de clínicas. Um dos objetivos dos fabricantes é evitar que os velhinhos caiam em depressão, encorajando-os a se integrar na sociedade novamente.


Pesquisas médicas têm constatado o mesmo que as empresas de robótica. Como exemplo disso, está o estudo conduzido por uma equipe da Escola de Medicina da Universidade de Hamamatsu para analisar os efeitos positivos do uso terapêutico de robôs. Na pesquisa, cerca de 30 idosos foram colocados em convívio com humanóides. Segundo o grupo de professores, os velhinhos parecem ter ficado mais felizes e animados depois que entraram em contato com os robôs.
Os pesquisadores também constataram que, a partir do momento em que as pessoas começam a se comunicar com os robôs, a produção de um hormônio que, acredita-se, seja o causador do estresse, diminuiu. Esse efeito foi também observado em terapias semelhantes que utilizam animais de estimação, como gatos e cachorros. A vantagem do uso de robôs é que, ao contrário dos animais de pequeno porte, eles não transmitem doenças e dispensam cuidados como alimentação e limpeza. Os velhinhos agradecem.
Matéria publicada na edição #66 da Revista Made in Japan.

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